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Catalogações

Fernando Calderari

Dispensa apresentações. O mestre Fernando Calderari deixa mais de 500 obras, entre desenhos, gravuras e pinturas.

Celso Izidoro

Com cerca de 350 obras deixadas pelo artista, a família buscou ajuda para catalogar o acervo e manter vivo o seu nome.

Exposições Realizadas

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Abertura da exposição
"Uiara Bartira - O dEsaSsoSEgo da FORMA",
Curadoria de Márcia Aracheski

Dia 22 de junho, às 19h

Museu Guido Viaro
Rua XV de Novembro, 1348 - Centro
Estacionamento: R. General Carneiro, 567

Período expositivo: de 23 de junho a 05 de agosto

Horário de funcionamento do Museu:
de 3ª a sábado das 14h às 18h

Na imprensa

Marian Guimarães

Katia Velo

Reinaldo Bessa

Bem Paraná

De Luxe

Alice Varajão

UIARA BARTIRA - O dEsaSsosSEgo DA FORMA

 

“Tente mover o mundo, mas comece movendo a si mesmo.” Uma das frases mais icônicas de Platão reflete a personalidade e a história de Uiara Bartira. Com cerca de 40 anos de carreira, a artista move-se em direção ao conhecimento e à informação, buscando a excelência não só para si, mas para todos à sua volta. As obras apresentadas nesta exposição mostram parcialmente - num recorte de sua extensa produção - o resultado da pesquisa que investigou através dos últimos 10 anos.

 

            Entre cores, formas, volumes e símbolos, as obras recentes indicam a agitação típica da artista que impõe sua exigência e critérios para que a Arte esteja sempre em primeiro lugar. E sua obra revela isso. Uiara Bartira trabalha tanto o gestual quanto o geométrico. As cores sutis e pálidas e, também, as vibrantes e dramáticas. Os contrastes como a equiparação dos tons e cores. O abstrato e o figurativo. Todos os elementos citados são dispostos na pesquisa aqui exibidos.

 

            O movimento em que Bartira se prestou nos anos recentes contribui tanto para sua obra como para sua evolução como artista e como pessoa. Os títulos das séries se apresentam como reflexão e conhecimento, competência e prática de mergulhar em si e enfrentar com coragem toda a escuridão do misterioso e inexplorado “EU”. Como uma investigadora, observa as ações e reações da matéria e da forma, da cor e da luz, buscando e desvendando o desconhecido.

 

Bem como Jackson Pollock, Piet Mondrian e Tomie Othake utilizaram as emoções como base para suas obras, a abstração informal característica de Bartira é interpretada, principalmente, pelo título de suas séries. Representam, desta maneira, o universo interno de suas emoções, sensações ou sentimentos, convidando o espectador ao seu “eu” interior. Não apenas em busca do conhecimento na Arte, mas também, como autoconhecimento, acredita que se deve enfrentar os próprios sentimentos e sensações. Assim como Paulo Herkenhoff descreve, há, em Uiara Bartira, “uma postura desassossegada”, diante da Vida e da Forma.

 

 

Márcia Aracheski

Curadora

HERKENHOFF, Paulo, pg. 100, Pressentimentos, Maria Leontina; Vol. I, Editora Papel e Tinta, 2010.

Na imprensa

Abertura da exposição
"Modernistas Paranaenses",
Curadoria de Márcia Aracheski

Dia 06 de julho, às 13h

Tribunal  de Justiça do Paraná
Rua Pref. Rosaldo Gomes Mello Leitão
Centro Cívico

Período expositivo: de 06 a 28 de julho

Horário de funcionamento:
de 2ª a 6ª feira, das 10h às 18h
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MODERNISMO PARANAENSE

 

Assim como o movimento modernista brasileiro surgiu com a ruptura ao seu antecessor, no Paraná, ainda que lentamente, o mesmo ocorreu quase duas décadas após o principal evento modernista - A Semana de 22 - que inseriu novas formas de pensar a Arte. Houve, na capital paranaense, além da ruptura natural com o movimento anterior, discussões entre estilos entre os seguidores do “pai da pintura paranaense”, Alfredo Andersen, que almejavam manter a arte clássica das paisagens e naturezas mortas e, os do modernista Guido Viaro, que entendiam a evolução e o movimento da Arte, como tudo se desenvolve na vida.

 

Os anos transcorrem e vem o pós-modernismo, que abrange a década de 1960 até 2000, onde a Arte Conceitual de Joseph Kosuth e Piero Manzoti conservaram a essência da concepção, do entendimento do objeto artístico. Esta ideia se manteve forte até pouco tempo dando espaço a outros elementos, como, por exemplo, a matéria e o volume, a palavra e forma, entre outros, mas ainda com resquícios do conceito. Até chegar a escultura invisível “Io Sono”, do artista e professor italiano Salvatore Garau, ser comercializada por valor estrondoso. Encerra-se, então, a Arte Conceitual.

 

Dos anos 2000 até hoje, a Arte Atual busca referência em obras e artistas do passado, igualando-se aos mestres e ultrapassando-os como, por exemplo, o também escultor italiano Jago, que superou o mestre Michelangelo. Aos 36 anos, o artista ganha um museu dedicado à sua obra em Nápoles, na Itália, inaugurado em maio de 2023.

 

Desta maneira, a importância de expor obras de artistas que contribuíram para a cultura favorece tanto a difusão da arte quanto o incentivo para criação de novos talentos. “A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível”, já diz Leonardo Da Vinci. Os artistas são tão necessários quanto qualquer outro profissional, pois facilitam a comunicação com formas e cores e traduzem sentimentos em expressões manifestadas com traços e pinceladas.

 

 

Márcia Aracheski

Curadora, Pesquisadora de Arte e Museóloga

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Na imprensa

Katia Velo

Hoje Paraná

Bem Paraná

Univers9

Museu Municipal de Arte de Curitiba - MuMA

Abertura: 26.03.2022 - das 19h às 21h

Período expositivo: 27.03 a 29.07.2022

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BEM PARANÁ

CULTURA 930

JORNAL A CENA - ESTADÃO

DASARTES

BEM PARANÁ

O que acontece quando se embrenha no lugar mais profundo do ser e encontra as mais variadas formas de contrastes, de surpresas e de familiaridades que não se esperava encontrar? Nesta exposição, o interior e o exterior se entrelaçam na obscuridade e na luz, como também a organicidade e a concretude se complementam como o feminino e o masculino. Os opostos, então, são confrontados. E porque não dizer, confortados? E expurgados? Os mais variados sentimentos são encontrados aqui: revistos, revisitados, reformulados.

O universo destas nove personagens fica explícito, marcado por momentos específicos, mostrados de formas diversas e característicos às suas pesquisas. Pontos em comum, então, foram absorvidos em segmentos como Corpo, Alma, Mente e Espírito definidos como os componentes que completam o ser humano. Acredita-se que os últimos anos ajudaram a aflorar o lado “humano” das pessoas - e cada uma dessas partes têm significados próprios, segundo filósofos e estudiosos de estética.

Contudo, mais do que apontar o lado sensível, os artistas revisitam suas memórias e trazem diversos olhares que, ao ser transformado em arte, entre pinturas, gravuras, instalações e apropriação de objetos, buscam não só relatar essas percepções, mas também expô-las à discussão de cunho psicológico, social, filosófico e transcendental. Cada um, com sua linguagem artística própria, não só investiga dentro de si, suas dores, revoltas, indignações, fraquezas, traumas, medos, negações, mas também suas alegrias, aceitações, amores, forças, sendo organizados, portanto, em seus trabalhos.

 

As obras apresentadas nesta exposição têm o intuito de questionamento e discussão, como já recomendado pelo filósofo checo-brasileiro Vilém Flusser na década de 1980, e não apenas de fruição pela beleza hegeliana de suas cores, formas, linhas, tintas, pinceladas, como disse Hegel que "o racional por si só é real". Cada um dos artistas dedica-se durante dois (enclausurados) anos com a orientadora e artista Uiara Bartira que trabalhou, além dos conceitos artísticos de forma virtual, também o lado psicológico, das memórias e aprofundamentos do passado gerando, portanto, certa expurgação de momentos da vida que são assim purificados. Ou, pelo menos, elucidados.

 

Nasce, então, um novo tempo, uma reconstrução, o renascimento de vida, novo “eu”. Seria uma nova jornada para estes nove artistas que trabalham a mais rica matéria prima artística – seus sentimentos e emoções? E para o fruidor, o questionar e refletir possibilita a transformação do indivíduo nos últimos anos? O que estas reflexões influenciam na vida dos Seres Humanos que visitam esta mostra? Um marco no fim da pandemia? Que marco é este?

Tempo, espaço e mundo.

Baseado nas ideias de alguns filósofos, principalmente o já citado Vilém Flusser, referência na filosofia da comunicação, arte e design, esses pontos podem ser lidos como Corpo e Alma + Mente e Espírito = Personagem + Tempo que se resumem em:

 

            O tempo mostra como se estava vivendo de forma equivocada com os padrões impostos por outros que, por sua vez, ditam regras baseadas em falsas expectativas. O espaço traz a consciência da vida que se vive é uma ilusão para o self. O mundo, subdividido em lugar e matéria, faz o ser humano interagir mais consigo mesmo e, através desta conexão, suas vontades e sentimentos trazem às margens os questionamentos, principalmente a essência – ou o sopro – da vida incorpórea.

           

Voltando ao tempo “do Renascimento”, Leonardo da Vinci estruturou o corpo humano pelo desenho do Homem Vitruviano, onde se destacam o quadrado, o círculo e o triângulo, assim representado pelo homem. Cada um desses elementos geométricos simboliza a estrutura acima, sendo o triângulo a imagem simbólica do tempo (corpo), o espaço (mente) representado pelo quadrado e o círculo identificando o mundo – lugar e matéria (espírito e alma). O espaço habitual, anterior a dois anos, traz o racional para a realidade e transforma o externo em interno - o exterior (trabalho) para o interior (casa) através da internet, com visitas a museus, por exemplo. E o mundo que se conhece, dividido em lugar e matéria, expande a alma e espírito fornecendo a consciência desta dilatação do EU através da coragem e do caráter.

            Da mesma forma que Da Vinci, as nove personagens estruturam seus universos da melhor forma que o tempo, o espaço e a sua cosmologia poderiam retribuir para que trabalhos tão complexos de significação e propostas bastante convenientes sejam configurados em uma mostra com este tema. Todos os questionamentos e expurgações são assim necessários para que o renascimento seja fluido, de forma clara e limpa, em todas as partes do Ser Humano, finalizando, contudo, com o elemento mais importante: o amor*.

 

Márcia Aracheski

Curadora

 

*Incluo também a paz, pelos motivos evidentes do mundo atual.

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CONCEITO ATUAL

ARTE AO REDOR - BEM PARANÁ

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Marbô Gastronomia - R. Dr. Faivre, 621

Abertura: 08.11.2018 - das 17h às 21h

Período expositivo: 09.11.2018 a 10.02.2019

Horário de atendimento:

3ª a 6ª feira, das 11:30 às 19:00

Sábado e domingo, das 9:00 às 15:30

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Em um misto de objetividade e acaso, a produção de Bruno Calmon é baseada em cores e tons que insinuam a profundidade, trazendo, dessa forma, várias camadas e também elementos que fazem referência à arte urbana. Por ser formado em arquitetura, percebem-se questões geométricas que conseguem incluir a fluidez, deixando a obra harmônica e equilibrada.

Na série Abstratos, o equilíbrio sustenta-se nas pinceladas que promovem o movimento. O que Calmon procura instigar é a ambiguidade entre o geométrico e o orgânico, o estático e o movimento, o quente e o frio, o perto e o longe que sua obra questiona. A sutileza, muitas vezes, rouba a cena entre os elementos geométricos fazendo com que o espectador consiga perceber a suavidade, a forma fluída e as camadas que se aproximam ao efeito 3D. Calmon abusa dos tons e cores para conseguir este efeito visual.

Em sua pesquisa encontram-se os grafites trazidos da rua, onde se baseia na arte do artista norte americano Jean-Michel Basquiat. Nas obras de Basquiat, o excesso de informação – elementos e cores – tornou-se uma de suas principais características. Já na produção de Calmon, a agressividade não fica tão evidente, estando amparada (escondida) pela sutileza da ironia:

"sempre gostei do movimento modernista, muito pelo equilíbrio entre sua simplicidade e sua força. O raciocínio lógico trazendo um resultado de beleza. Nas pinturas, procuro ideias simples e que surpreendam. Dentro do abstrato, busco uma composição, uma ocupação equilibrada da área trabalhada. Utilizo cores fortes e profundidade, buscando certa provocação, que vejo como uma das funções da arte", explica o artista.

Alguns trabalhos minimalistas buscam a mesma contradição e provocação em apenas duas cores. Esta opção do artista foge do movimento fluído que questiona através da profundidade apresentada na produção citada anteriormente. A série Minimal instiga o espectador a analisar a complexidade de sua proposta, o significado de cada cor e tom, de cada traço, pincelada, e o “X” que é caracterizado como sua marca e está presente em toda sua obra.

 

Na série Monstros, Calmon traz as bagagens descritas acima, mas de forma mais divertida, mais descontraída que as séries anteriores. Seria o nascimento de seu filho que trouxe o figurativo desta forma ou a provocação que insiste em instigar a imaginação dos espectadores desafiando-os aos questionamentos dos motivos pelos quais os assombram?

Ademane

Abertura: 28/09/2018 - Horário: 13:00 às 19:00

Jockey Club do Paraná - Av. Victor Ferreira do Amaral, 2219 - Tarumã

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Após ter sido definido o local, e feita a seleção dos artistas e obras, iniciou-se a busca pelo ponto em comum, envolvendo também o contexto histórico que compreende esta exposição específica.

ADEMANE significa 'a forma delicada de se comunicar à distância com gestos faciais, corporais ou mesmo com as mãos'. A sutileza e delicadeza integram as obras selecionadas. A natureza, seja ela manifesta ou disfarçada de gestual ou signo, indica o aceno interior de cada artista, apostando na comunicação com o espectador de maneiras diversas e valorizando a linha de pesquisa e referências artísticas. A distância torna-se pertinente, pois o local favorece a proposta.

Contraponto: em um momento de atual apreensão e expectativa, a arte vem amenizar a tensão e trazer suavidade e, porque não, um pedido de paz e tranquilidade. Esse pedido é solicitado por alguns com tanta veemência que equipara-se à força em que a intolerância é vivenciada atualmente. Esta comparação e contraposição de forças são incorporadas à ideia de ADEMANE, onde ‘a luz no fim do túnel’ acena. Por isso a total defesa da tranquilidade e serenidade em momentos de turbulências e agitações rígidas e inflexíveis.

​A torcida e a aposta mantêm-se voltadas ao melhor cavalo e ao melhor jóquei: que a ‘luz no fim do túnel’ ilumine o caminho de cada ser de bem com gentileza, educação, cooperação e, principalmente, respeito. ADEMANE!

Movimento - Bienal Internacional de Curitiba 2017

​Abertura:19/10/2017 - Horário: 18:00

Período expositivo: 20/10 a 08/12/2017

OAB/PR - R. Brasilino Moura, 253 - Ahú

Horário de visitação: 9:00 às 18:00

 

Destaque entre as exposições  da programação de Circuitos da Bienal

Dinamismo. Atitude. Inquietação. Os sinônimos do termo movimento tendem a traduzir a produção dos artistas participantes desta exposição. Cada um deles traz o tema em sua produção, seja ele exposto direta ou indiretamente. Antípodas – tema da Bienal Internacional de Curitiba 2017 – discute a comunicação entre duas culturas distintas. O ponto em comum da mostra Movimento é onde cada trabalho dialoga com o outro, formando uma unidade, através do tema proposto.

A distinção de cada proposta exigiu subdivisões que resultou em Fuga e busca, Irredutibilidade e Cenário: pontos próximos ou opostos fazem desta exposição um mecanismo de reflexão através do conjunto de inspirações como complemento para o movimento, trazendo outros elementos pictóricos como as cores, as formas, os gestos, as figuras que estimulam o espectador a buscar algo que está além das propostas visuais.

Ser ou Não Ser? - Victor Zanotto

​Abertura:11/05/2017 - Horário: 19:00

Período expositivo: 12/05 a 05/08/2017

Café Bathé - R. Des. Costa Carvalho, 89 - Batel

A obra Hamlet, de Shakespeare, é conhecida como o drama da consciência e, apesar de ter sido escrita em 1600, traz uma história bastante atual. Nesta exposição, Victor Zanotto expõe a percepção e a lucidez ao questionar possibilidades de vida, instigando o público a indagar sobre as verdades que a vida insiste em colocar em frente a cada pessoa. Cabe ao espectador fazer a melhor escolha, como o próprio Rei Hamlet possibilitou ao filho o despertar dessa consciência.

 

O artista escolhe a simplicidade da caneta esferográfica sobre papel e tinta acrílica sobre tela para criar personagens (ou seriam pessoas reais?), “inexistentes” aos olhos da incansável vida contemporânea. Essas figuras elaboradas cuidadosamente transferem ao espectador a essência do artista que inicia a nova fase questionando se as figuras em que se inspira tivessem possibilidades distintas de vida. O “Ser ou Não Ser?” poderia transformar a vida das pessoas retratadas por Zanotto? Ou conceder o poder da consciência para que o espectador consiga visualizar questões engessadas?

 

A arte tem o poder de questionar, de fazer pensar a respeito da vida. E é isso que se propõe na exposição “Ser ou Não Ser?”. Seria possível continuar enxergando a vida como um covarde ou romper com os fantasmas que assombram e acobertam o poder que existe em cada pessoa?

Figurativo Plural - Rodney Rauth

​Abertura:11/05/2017 - Horário: 19:00

Período expositivo: 12/05 a 05/08/2017

Armazém Colônia: R. Vicente Machado, 1168

Crédito foto: Alice Varajão

A representação de figuras humanas, mais especificamente rostos de pessoas reais, sejam elas famosas ou não, ou mesmo criadas a partir da imaginação do artista Rodney Rauth, é o objeto da mostra "Figurativo Plural", e tem como finalidade mostrar não só a diversidade de materiais com que o artista trabalha, mas também as expressões que consegue manifestar a partir dos traços, que virou sua marca. Para esta mostra, o artista usou duas das várias técnicas com que trabalha: pastel seco sobre papel e tinta acrílica sobre tela.

 

A abrangência de características físicas intensificadas nestes traços se desdobra em cada olhar, como no caso da obra "Elizabeth I – O Poder". Neste trabalho, Rodney utilizou pastel seco sobre papel e fica evidente a expressão altiva da Rainha. Já na série “Rostos”, utilizou tinta acrílica sobre tela, tendo como característica o fundo trabalhado. Tanto no primeiro trabalho como no segundo, é visível a personalidade/identidade artística de Rauth, através dos traços marcantes, mas é possível visualizar as diferentes características de cada Persona*. Os materiais utilizados também fazem diferença na textura que o artista quer para cada obra, tendo influência o tipo de base, papel ou tela, e o tamanho da obra.

 

Em contrapartida à força que existe nos traços, Rauth consegue transmitir uma leveza e uma alegria, seja nas expressões, seja no todo - na obra pronta. Independente da presença ou ausência de cor, em sua produção, existe certa tranqüilidade e uma inquietude divertida. Perceptível também no próprio artista, a seriedade no seu trabalho soma-se ao contentamento pela vida.

 

* Persona (do latim), segundo Jung, é a face social que o indivíduo apresenta ao mundo "uma espécie de máscara, projetada por um lado, para fazer uma impressão definitiva sobre os outros, e por outro, dissimular a verdadeira natureza do indivíduo".

Luz do Mundo - Coletiva - Bienal Internacional de Curitiba 2015

​Abertura: 30/10/2015 - Horário: 19:00

Período expositivo: 31/10 a 31/12/2015

RIVISO Galeria de Arte - R. Carlos de Carvalho, 1577 - Batel

Cores Sem Limites - Osmar Carboni - Bienal Internacional de Curitiba 2015

​Abertura: 01/10/2015 - Horário: 19:00
Período expositivo: 02/10 a 28/10/2015

RIVISO Galeria de Arte - R. Carlos de Carvalho, 1577 - Batel

http://www.e-parana.pr.gov.br/modules/video/videosProgramas.php?video=18213

Crédito fotos: Alice Varajão

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