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O Homem Vitruviano - Leonardo Da Vinci (Série Obras que Amo)

A primeira vez que tive contato com a obra, com uma reprodução, é óbvio, foi aos oito anos na casa do meu pai que gostava muito de arquitetura e decoração, além de música – autodidata em vários instrumentos! E me chamou a atenção porque, mesmo tendo sangue artístico, a racionalidade do lado alemão sempre falou mais alto e, sabia que um homem, naturalmente, não poderia ter quatro braços e quatro pernas. Perguntei a ele o que significava, mas ele respondeu apenas que era o Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci.


Algum tempo mais tarde, já frequentava a Biblioteca Pública e o Farol do Saber* da Praça Espanha, e me deparei com um livro sobre as obras do Leo (nossa, quanta intimidade!) e folheei para ver se valia a pena levar para casa, pois só podia retirar 3 livros por vez! Quando vi que constava a imagem que “meu pai tinha”, fechei o livro e coloquei debaixo do braço, pensando: “Este vai!” A partir deste momento, pelo menos um livro de arte vinha junto com os outros!


É sabido que Leonardo da Vinci (da cidade de Vinci, próximo a Firenze, na Toscana, Itália), não era conhecido só como artista, mas também como cientista, inventor, arquiteto, matemático, engenheiro, botânico, poeta, músico, anatomista e precursor da aviação e da balística. E com tanta informação fez associações matemático-anatômicas e desenvolveu o famoso estudo do “Homem Vitruviano”.


O estudo nada mais é que o desenho de dois homens sobrepostos onde os braços e as pernas são separados em duas posições, criando quatro posturas distintas. Sendo que a posição dos braços em cruz e as pernas juntas (como o Cristo Redentor) estão dentro do quadrado e a posição dos membros mais afastados, encontram-se dentro do círculo. Isso tudo para analisar que o umbigo é o centro gravitacional do corpo humano e o ponto imóvel.


A partir desta análise, Da Vinci conseguiu medir o corpo com os próprios órgãos e membros, como por exemplo, o comprimento dos braços abertos de um homem (envergadura dos braços) é igual à sua altura, ou então, a altura do homem é igual a oito vezes a medida de sua cabeça.


Mas não foi toda genialidade dele! Ao se basear em estudos do arquiteto Marcus Vitruvius Pollio, que já havia iniciado pesquisa muito próxima a esta, Leo usou todo seu conhecimento para agregar informações em seus próprios estudos.


E você, já se baseou em outras pesquisas para desenvolver a sua?


*Farol do Saber são pequenas bibliotecas instaladas em vários bairros de Curitiba.



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